No último dia 25 de julho, o Bocater, Camargo, Costa e Silva, Rodrigues Advogados obteve a aprovação do seu pedido de participação no Laboratório de Inovação Financeira (LAB).
Criado em 2017 pela parceria firmada entre Associação Brasileira de Desenvolvimento, Banco Interamericano de Desenvolvimento e Comissão de Valores Mobiliários, para a qual se juntou posteriormente a Agência Alemã de Cooperação Internacional (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit – GIZ GmbH) o LAB é um fórum de interação multissetorial que reúne representantes dos setores público e privado com o objetivo de desenvolver e promover soluções inovadoras de financiamento privado para projetos com adicionalidade socioambiental, visando o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Temas como títulos verdes, títulos sustentáveis, mercado de carbono, bioeconomia, mercados de seguro e de garantia, blended finance, crowdfunding, fintechs e tokenização de ativos são debatidos em quatro Grupos de Trabalho mantidos no âmbito do LAB: Finanças Verdes; Gestão de Risco ASG e Transparência; Fintech; e Instrumentos Financeiros e Investimentos de Impacto.
Destes, o Bocater contribuíra em três: Finanças Verdes, nos subgrupos Finanças e Títulos Verdes, e Energia; Fintech, nos subgrupos Regulação, Inovação e Soluções de Mercado, e Fomento do Ecossistema de Inovação Financeira; e Instrumentos Financeiros e Investimentos de Impacto, no subgrupo Estruturas de Blended Finance.
Para Maurício Jayme e Silva, sócio da área de Infraestruturas de Mercado Financeiro e de Capitais e representante do escritório no Laboratório, “o LAB é uma iniciativa da qual o escritório não poderia ficar de fora. Trata-se da oportunidade de colocar a excelência técnica e acadêmica do escritório a favor da criação, do desenvolvimento e da promoção de novos veículos de financiamento que permitam a alocação de recursos privados em projetos relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU”.
Maurício lembra que são dezessete os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, tratando de temas como erradicação da fome e da pobreza, redução de desigualdades, água potável e saneamento, agricultura sustentável, igualdade de gênero, crescimento econômico, indústria, inovação e infraestrutura, cidades sustentáveis, consumo e produção responsáveis, entre outros.
Segundo Maurício, “a aprovação da participação do escritório nessa iniciativa, para atuarmos ao lado de representantes de Ministérios do Governo Federal, reguladores como CVM, Banco Central, Previc e Susep, bancos públicos e privados, bancos de desenvolvimento, agências de fomento e organizações da sociedade civil em favor dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, é algo grandioso, que nos desafia e nos orgulha muito”.